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domingo, 08 de setembro de 2024

Polo Industrial

BYD Camaçari envia primeira turma de brasileiros para formação na China

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Foto: Divulgação

As obras de implantação da fábrica da BYD no Polo de Camaçari começaram em março e a companhia já conta com quase 500 pessoas (entre funcionários e terceirizados) trabalhando na unidade, sendo a maioria formada por baianos. A previsão é gerar 10 mil postos de trabalho, entre empregos diretos e indiretos, quando a fábrica estiver em pleno funcionamento. Atualmente, a BYD está com quase 100 vagas abertas para diversos cargos e acaba de enviar a primeira turma de profissionais brasileiros para intercâmbio de formação na China.

A equipe com 14 profissionais é formada por 12 baianos, um piauiense e um paulista. Os especialistas, engenheiros e líderes das áreas de qualidade, processos, planejamento, logística e armazenamento vão passar três meses de intercâmbio na China para conhecer o funcionamento da cadeia de produção de automóveis na matriz da BYD. Todos foram contratados no começo do ano para a unidade de Camaçari, onde está sendo construída a maior fábrica da BYD fora da Ásia.

“Os treinamentos vão possibilitar a troca de conhecimento entre equipes e processos. Vamos construir aqui na Bahia o que há de mais moderno em tecnologia automotiva, tendo a nossa matriz na China como espelho. Temos hoje colaboradores chineses aprendendo aqui com a gente e agora chegou a vez dos brasileiros irem pra China conhecer a fundo como os projetos nascem e são desenvolvidos por lá. Vamos transformar a Bahia num hub de exportação e temos muito trabalho pela frente”, afirma Alexandre Barbosa, diretor técnico da BYD Auto Camaçari.

Na equipe de intercâmbio está a engenheira de Qualidade Sheina Tura, natural de Irecê, no centro-norte baiano. A profissional tem uma larga experiência em processos de qualidade de fabricação de automóveis e, na BYD Auto Camaçari, será uma das responsáveis pela análise de diagnóstico das peças que compõem o carro para prevenir problemas ou gerar ações corretivas, quando necessárias. “Conhecer o produto BYD num alto nível de detalhe vai ajudar a entender o processo e chegar na raiz de um possível problema, antes mesmo que ele aconteça”, diz ela.

A BYD informa que, durante todo o processo de implantação da fábrica, “outras turmas serão enviadas para intercâmbio na China com o objetivo de aprender sobre alta tecnologia, mas também ensinar sobre o jeito brasileiro de fazer carro. É uma troca de conhecimento enriquecedora para o mercado automotivo do Brasil, e em especial, da Bahia”.

VAGAS ABERTAS

Paralelamente ao intercâmbio, o processo de contratação continua. Atualmente, existem quase 100 vagas abertas na BYD Auto Camaçari para diversos cargos, como Analista de embalagens, Analista de operações, Engenheiro de processos, Engenheiro mecânico, Tradutor mandarim – português, Técnico em automação industrial, Técnico em mecânica e Técnico em soldagem. A lista completa está na página da BYD na Internet: https://bydbrasil.gupy.io/

O complexo BYD Auto no Polo de Camaçari possui uma área total de 4,6 milhões de metros quadrados. Na primeira fase de obras, serão 26 novas instalações entre galpões de produção, pista de testes e outras estruturas. O investimento previsto passou de 3 bilhões para 5,5 bilhões, 83% a mais do que anunciado inicialmente. Até o fim deste ano, os primeiros veículos da BYD começarão a ser montados no complexo. A produção completa dos carros na Bahia deve começar em 2025 e terá capacidade instalada de 150 mil veículos por ano na primeira fase de implantação, podendo chegar a 300 mil veículos numa segunda etapa. Com essa iniciativa, a BYD anuncia que “se consolida cada vez mais no país e reforça o compromisso com a indústria automotiva, o meio-ambiente e o desenvolvimento de novas tecnologias que trarão Camaçari de volta aos competitivos mercados automotivos nacional e internacional”.

 

FONTE: COFIC

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Polo Industrial

Maior BYD do mundo: conhecemos o navio gigante que transporta 7 mil carros

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Navio BYD Explorer 1 — Foto: Divulgação

Explorer 1 tem 200 metros de comprimento e levou 27 dias para vir da China até o porto de Suape (PE).

 

Um novo carregamento de carros da BYD acaba de chegar ao Brasil. Até aí, isso não é novidade, nem notícia. A diferença é que o lote de 5.459 unidades veio da China em um navio da própria empresa. O Explorer 1 foi apresentado em janeiro e é só a primeira de oito embarcações que a empresa vai usar para transportar seus veículos para fora da Ásia.

 

Dos quase 5,5 mil veículos a bordo, estão Dolphin Mini, Seal e os inéditos Song Pro e King, que chegam ao Brasil nos próximos meses. De acordo com a administração do porto de Suape (PE), essa é a maior operação de chegada de veículos de uma só vez na história do local, inaugurado há 41 anos.

 

Navios ro-ro são aqueles em que a carga entra e sai rodando — Foto: André Paixão/Autoesporte

 

Esse, de longe, é o maior BYD do mundo. São 199,9 metros de comprimento, o equivalente a mais de 50 Dolphin Mini enfileirados. A embarcação é do tipo Ro-Ro, sigla em inglês para roll on, roll off — “rolar para dentro, rolar para fora, na tradução livre”. Isso significa que a carga entra e sai usando as próprias rodas.

Na prática, estamos falando de um gigantesco estacionamento flutuante que viaja pelo mundo. No caso da travessia entre o porto de Lianyungang, no norte da China, e Suape, foram 27 dias e uma parada em Singapura. E apesar de ser chinês, o navio viaja com a bandeira da Libéria. O capitão é o búlgaro Nenko Nenkov, que comanda, além do gigantesco navio, uma equipe composta de 23 tripulantes.

 

Outra curiosidade é que, ao contrário dos outros navios que chegam com carros da BYD, o Explorer 1 é tão grande (são 38 metros de largura) que não consegue atracar nos outros dois portos que a marca chinesa usa para desembarcar seus veículos no Brasil, Vila Velha (ES) e Itapoá (SC).

 

O Explorer 1 é movido a GNL (gás natural liquefeito). Segundo a BYD, o combustível reduz as emissões de enxofre e óxido de nitrogênio. “Na navegação, nada muda. Só os engenheiros a bordo que percebem a diferença. Não há tanques visíveis. E para acessar o compartimento [tanque de combustível], é preciso remover todos os materiais magnéticos e eletrônicos”, completou Nenkov.

Como os carros são transportados

 

A maior vantagem dos navios do tipo Ro-Ro é a grande capacidade e a facilidade para embarque e desembarque das cargas. No caso do Explorer 1, são necessários, em média, dois dias para carregar e outros dois dias e meio para descarregar os veículos. Na operação em Suape, a cada hora, 120 carros são retirados por um time de cerca de 50 motoristas.

São 12 deques e cada um deles opera como um grande estacionamento. A capacidade total do navio é de 7 mil veículos, considerando modelos de pequeno porte. Como a remessa da BYD para o Brasil também tem veículos médios, o número total cai.

Para aproveitar ao máximo o espaço, cada carro é estacionado a poucos centímetros um do outro. Em alguns casos, sequer é possível passar entre eles. Para evitar movimentações indesejadas ao longo da viagem, as rodas são presas com cintas fixadas em buracos no chão. Mas e as chaves? Seguem dentro dos carros, que ficam destrancados.

Um dos possíveis problemas de usar um navio Ro-Ro para o transporte de veículos é a dificuldade de enchê-lo de novas mercadorias para a viagem de retorno, o que ajuda a otimizar os custos de cada traslado. No caso do Explorer 1, a volta para a China será feita com ele vazio.

“É mais complexo conseguir cargas para a volta porque ele tem uma configuração única dos deques. A carga não pode ser tão alta, por exemplo”, comentou Leonardo Felippe, gerente de logística da BYD. Segundo Nenkov, o retorno será de dois a três dias mais rápido, exatamente pela ausência de carga.

Navio BYD Explorer 1 é o primeiro comprado pela marca chinesa para transportar carros — Foto: Divulgação

Ainda não há previsão de uma nova viagem do Explorer 1 ao Brasil. Porém, considerando que o país já é um dos maiores mercados da BYD fora da China, é possível que isso aconteça já nos próximos meses.

Auto Esporte
Por André Paixão
01/06/2024 07h31

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Polo Industrial

Braskem lança projeto que incentiva o empreendedorismo feminino na Bahia

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Incentivar e qualificar mulheres para que possam empreender e gerar renda. Esses são os objetivos do projeto Empreendedoras Braskem, que realiza sua primeira edição na Bahia. O curso irá capacitar 50 moradoras de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, sendo a maioria familiares de alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), unidade das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), que acolhe mais de 900 crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. As aulas começaram no último dia 3 de maio e prosseguem por quatro meses.

 

Mãe de uma aluna do CESA, Cidineia Costa, de 41 anos, é microempreendedora e vê no projeto a chance de melhorar a loja que montou na varanda de casa, onde presta serviços de xerox, impressão, plastificação e encadernação, entre outros. “Essa é uma ótima iniciativa, porque nos dá a oportunidade de saber precificar direitinho, atender melhor os clientes, poder ter um lucro maior e de crescer. Para quem tem um pequeno negócio, o curso pode fazê-lo prosperar e quem não tem pode passar a empreender, já que a ação nos faz entender melhor o que é o empreendedorismo”, destaca.

 

Na capacitação, ministrada pela Junior Achievement Bahia, são apresentados todos os conceitos de empreendedorismo e livre iniciativa, envolvendo Recursos Humanos, Finanças, Produção, Marketing e Vendas. “Estou aprendendo muita coisa que não sabia, como calcular os preços dos produtos para a venda. Estou adorando o curso”, afirma Maria Marlene Santos da Silva, 65 anos, avó de um aluno do CESA.

 

Para Magnólia Borges, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, o projeto tem o objetivo de oferecer as ferramentas para que mulheres possam criar ou desenvolver seus próprios negócios. “Por meio do Empreendedoras Braskem, vamos capacitar essas mulheres sobre todas as etapas que envolvem a gestão de uma microempresa, oferecendo o conhecimento necessário para que desenvolvam negócios já estabelecidos ou enxerguem uma possibilidade de ganhar autonomia e independência, apostando em um negócio próprio”, destaca.

 

Ao todo, serão 60 horas de aprendizagem em 20 encontros semanais, sempre às sextas-feiras, com turmas nos turnos da manhã e tarde. Para facilitar a fixação do conhecimento, as aulas são práticas. As participantes são divididas em equipes, formam “empresas” e colocam a mão na massa, criando seus próprios produtos, elaborando relatórios, calculando lucro e passando por toda a experiência de ter um empreendimento na vida real.

 

Sobre a Braskem

 

Orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. Os mais de oito mil Integrantes da petroquímica dedicam-se diariamente a melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico. A Braskem possui DNA inovador e um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para Clientes em mais de 70 países.

 

Sobre a OSID

 

As Obras Sociais Irmã Dulce abrigam atualmente um dos maiores complexos de saúde do Brasil com atendimento 100% gratuito, com cerca de 5,6 milhões de procedimentos ambulatoriais realizados por ano na Bahia. A instituição conta atualmente com um perfil de serviços único no país, distribuídos nos 21 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de Saúde, Assistência Social, Pesquisa Científica, Ensino em Saúde e Educação. Entre o público acolhido pela entidade, estão pacientes oncológicos, idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas e crianças e adolescentes em risco social.

 

FONTE: AGÊNCIA AT

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